segunda-feira, 12 de março de 2012

Minhas conversas com Alice.

Estive pensando esses dias que existe certa vulgaridade em mim repreendida, volto a ter conversas com minha querida e talentosa amiga chamada ALice ‘S MiDDle.
O caminho até onde ela estava escondia ainda vestígios da presença de vários outros seres extracompreendidos.
- Olha Senhor Duende, jamais vai conseguir fazer a semente brotar se ainda insiste em deixá-la em um lugar tão arriscado. - Ela diz.
Eu poderia me queixar dos locais onde planto minhas coisas mas não é o caso, ela disse coisas melhores em seguida.
- Eu estava conversando com uma índia que se pintava com tinta violeta, eu perguntei a ela de onde vem àquela cor e ela disse que vinha de uns vaga-lumes incandescentes que vagalumeavam em algumas macieiras vermelhas.  
- Interessante, Talvez fosse má idéia experimenta-las.
- É verdade, se lembra daquela raposa velha que comeu uma galinha azul...
... E ficou toda colorida.
Resolvemos então pegar alguns vaga-lumes para experiências. Logo descobrimos que suas luzes eram fluorescentes e brilhávamos com eles. Esqueci-me do resto, logo os cogumelos fluorescentes também começaram a andar e a falar.
 - Estranho Alice, não me lembro de tal capacidade.
 - Não se queixe Duende, já se esqueceu das capacidades de muitas coisas.
 - Como o que?
 - Lembre-se do encontro com o senhor da guerra e do submundo, está próximo.
 - Tenho medo.
 - Tem medo de que?
 - Não é hora de começar a ferir minhas rimas.
 - Então é medo de gostar demais?
 - Talvez, acho que não, tenho certeza que ando por caminhos sólidos demais pra me perder de novo.
 - Não se preocupe, O chapeleiro anda repetidas vezes trocando suas meias pelas luvas do coelho.
 - Eu sei, não devo me queixar, pode ser boa maneira de aprender.
 - A se proteger?
 - Também, mas mais que isso. Bem mais.
 - Tipo quanto?
 - Maior do que minha vontade de permanecer mais aqui.
 - Sinta-se a vontade para voltar.
 - Voltarei.

Quando chego em casa me olho no espelho durante vários minutos tentando dar motivos. Explico conceitos... e penso naquelas caveiras psicodélicas. Tudo vai dar certo, A carta do mundo se aplica a varias coisas.

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