quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Escrevo seu nome em um grão de arroz




E se perguntarem quem fez
Troca-te
Muda-te talvez pra um nome japonês
Estranha chuva morna na madrugada
Acorda-te antes que seja tarde
Assopre se estiver quente
A pele fria que arde

Gire a roda polivalente
A seta tende á fortuna
O espelho reflete o branco do teto
Nirvana pra que durma
Fecho os olhos e mergulho no mar
Nadamos no algodão do lençol
Vertigem semiótica
Abro os olhos e vejo o sol

Essa é a parte que guardo á subversão caótica
Joguei-me á reversão estática
Entre árvores secas me movo
Varrendo cinzas e cacos de vidro
Obstáculos que removo
Revelo a relva que brota
Verde desbotado
O Tom
Que da cor ao campo
Beirada homônima
Conforto-me no canto

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