quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sonhos Espermicidas.


Aqueles sonhos molhados que escorrem por entre as pernas e lentamente te deixa zonzo na hora em que levanta.  Tudo bem que a sacanagem vira estratégia na voz de quem vos fala, mas quando se desperta de uma relatividade contida encontramos enfim,
                                                 Equinócio de Outono desperta energias enlouquecidas de tardes em São Thome estilizadas em areia, vodka, estrelas... e por ai vai. Que virão com certeza.
                                                  Eu tenho a sensação de estar muito a frente do tempo, já aproveito o sabor da torta no momento em que colho os morangos. Já me despi de mascaras no momento em que tirou minhas calças, E me livrei de muita culpa simplesmente por sorrir.
Não tenho pressa, pode levar o ritmo que for, estou descansando embaixo de uma arvore de lamentações e tenho sido alimentado por folhas secas de gloria. Nem se quer me movo mais para apanhar uma pedra e jogar no lago que imaginei em momento insano. A sombra tem cheiro de limão, Bebo água da chuva quando convém, convém que chova, tem sabor de poluição com certeza. Limito minhas metáforas para um sabor tão desnecessário.
Limito também a dizer que sou eu aquele que ergueu um cajado e matei uma barata hoje cedo, percebe que poder eu tenho utilizando um instrumento, julgando que jamais teria contato físico com tal nojenta barata, o ritual fúnebre para ela ocorreu em grande estilo sujeito a rituais de oração em homenagem a ela.
                                                 Muito me espanta as vezes que eu me lembro de coisas inúteis como cores de camisa, cheiros, jeito de olhar, texturas.

Me canso, Não sei se estou comparando você com o equinócio de inverno, com os morangos ou com a arvore. Queria mesmo é que fosse com a barata, mas tenho certeza que ela na verdade sou eu. 

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